sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fraudes

O que chama atenção no caso da fraude do Banco Panamericano, é o tamanho e a longevidade (ao que parece elas já vinham ocorrendo desde 2006.)

De resto, não há nada novo.  Ganancia e desonestidade de uns, complacência ou negligência de outros, uma empresa de auditoria que não consegue se explicar e um banco central que se exime do básico.

Uma análise superficial nos balanços já mostravam inconsistência nas provisões para devedores duvidosos e nos resultados, ambos em relação às receitas brutas.

"Elementar, meu caro Watson." Então por que ninguém viu antes?

IPVA 2011 - à vista ou parcelado?

Saiu a lista do IPVA de São Paulo, e também as formas de pagamento disponíveis.

A boa notícia foi a redução média de 7% no valor base dos veículos, que embora reflita a queda nos preços dos carros usados, me parece modesta frente à real queda destes preços.

São três formas de pagamento:
1) à vista, com desconto de 3%, para pagamento em janeiro;
2) à vista, com pagamento em fevereiro;
3) três parcelas, sem desconto, com vencimento em janeiro, fevereiro e março.

Qual delas é a melhor forma de pagamento? Como exemplo, vou usar um carro com placa final 1 e valor de R$ 22.500,00 (IPVA de R$ 900,00), mas o caso é análogo a todos os outros veículos e valores.

A segunda forma, pagamento à vista em fevereiro, deve ser descartada de imediato, pois não traz nenhuma vantagem ao contribuinte.

Para pagamento à vista, com desconto, o contribuinte pagará em 11 de janeiro R$ 873,00 (desconto de R$27,00)

Para pagamento parcelado em três vezes, com parcelas de R$ 300,00, com vencimentos em 11 de janeiro, 11 de fevereiro e 11 de março.

Para descobir qual é a mais vantajosa, devemos partir do seguinte raciocínio:

Quem paga parcelado está, na verdade, financiando a diferença entre R$ 873, 00 e R$ 300,00, afinal ele deixará de pagar esta diferença, que é de R$ 573,00

Esta diferença de R$ 573,00 será paga em duas parcelas de R$ 300,00, que significa uma taxa de juros implícita de 3,12% ao mês! Ou, expressando em taxa anual, juros de 44,67% ao ano!!!

Não há aplicação sem risco que apresente esta taxa de juros!

Concluímos então que para quem tem dinheiro aplicado em CDB, poupança, fundo DI ou qualquer outra aplicação do gênero, é muito vantajoso pagar em uma parcela, á vista e em janeiro.

Para quem não tem dinheiro disponível para pagar à vista, não resta outra alternativa a não ser o pagamento parcelado.

Henrique

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Juros compostos

O mercado financeiro no Brasil usa juros compostos. O tão "famigerado" juros sobre os juros!
Já houve muita discussão a este respeito, e sempre alguém que está em dificuldades financeiras lança o argumento que isto não é justo ou não é correto.

A grande verdade é que pode-se discutir os níveis das taxas (que são diferentes), mas não a forma de calculá-las. Os juros das aplicações são calculados da mesma maneira que os juros das dívidas, ou seja, recebendo juros sobre os juros acumulados.

Logo mais vou mostrar que esta forma de cálculo, e as taxas de juros absurdas no Brasil podem deixá-los ricos ou pobres...

Não existe almoço grátis!

Dinheiro

Existem duas formas de você se relacionar com o dinheiro:

- Você pode trabalhar para o dinheiro;

- O dinheiro pode trabalhar para você.

Eu acredito que todos prefiram que o dinheiro trabalhe para si. Mas para chegar em tal ponto é preciso um pouco de disciplina e saber abrir mão do que não é essencial!

Não é fácil, mas é uma questão de costume...

Como dizem: Não tem almoço grátis!

Henrique